Publicação visa trazer produtos importados e firmar parcerias com comerciantes locais

Junto com a celebração de três anos do título no Brasil, a Elle brasileira anuncia uma frente dedicada a licenciamento de marca. O primeiro produto, lançado em setembro, é um sofá com a Westwing, o Sofá Laguna by Elle. A empresa afirma estar em negociações para uma linha de perfume.

A operação local planeja importar projetos que já são bem sucedidos fora do País, mas também promover parcerias locais. Além disso, a empresa quer aumentar os pontos de contato com o consumidor e imprimir um olhar ousado e cuidadoso sobre moda, design e decoração.

A área já existe em 45 países, nos quais a publicação está presente. Segundo Virgínia Any, publisher e diretora de receitas, esse é um braço significativo de receitas. Além disso, ele representa mais um passo na consolidação do título no País.

“O objetivo é levar o olhar de Elle Brasil sobre moda e decoração para projetos que possam ir além do editorial, da mídia e do digital, para outros momentos de experiência do consumidor”, diz.

Ainda sobre frentes de negócios, a empresa visa aumentar o número de eventos proprietários, seja criando novas atividades com outros temas ou replicando os formatos atuais, como o ELLEOWEEN (festa de Halloween), Elle International Design Awards.

Elle lança nova vertical de conteúdo

Por outro lado, na vertical de conteúdo, Susana Barbosa, diretora editorial, afirma que irá lançar a Elle Beauté, uma publicação focada em beleza, em novembro deste ano. Nesses três anos, a operação lançou outros dois títulos além da homônima: a Elle Decoration e Elle Men.

A edição comemorativa aos três anos da nova fase da publicação conta com  208 páginas, das quais 77 são anúncios. De acordo com Susana, esse é um recorde de publicidade. A modelo Precious Lee é capa da edição.

O título foi descontinuado pela Editora Abril em agosto de 2018, mas o Grupo Papaki passou a publicar a Elle em maio de 2020. Ao contrário da da versão anterior, o Grupo publica quatro edições ao ano. “Por ter uma característica mais de livro, colecionável, faz sentido que seja publicada com uma periodicidade diferente, mais espaçada”, explica Suzana. Além disso, a publicação criou um e-shop para aquisição da revista pelo Instagram da marca.

De acordo com a publisher, isso deu à revista a qualidade de premium, por conta do formato e periodicidades diferenciadas. “Hoje, a versão brasileira é reconhecida como a mais premium entre toda a rede global de em 45 países”, diz Virginia.

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Fonte: Meio & Mensagem