Cenografia do filme Barbie causou escassez internacional de tinta rosa

Com uma produção reduzida pela pandemia, a marca Rosco forneceu todo seu suprimento de tinta rosa fluorescente para a construção do set

Com apenas alguns teasers misteriosos, o live-action Barbie estreia no dia 20 de julho e, enquanto isso, os fãs da boneca enlouquecem com as poucas informações concedidas pela equipe. Em entrevista recente à Architectural Digest, a desenhista de produção Sarah Greenwood, a decoradora de cenários Katie Spencer e a diretora Greta Gerwig revelaram que a pintura dos cenários esgotou o estoque internacional de tinta rosa da marca Rosco.

“Eu queria que os rosas fossem muito brilhantes e tudo fosse quase demais”, afirma Greta à revista. Para dar vida ao cenário, foi escolhida a tinta rosa fluorescente da Rosco que, de fato, entrou em escassez após a produção. “O mundo ficou sem rosa”, brinca Sarah.

Contudo, a Barbie não é a única responsável por esgotar o estoque internacional de tinta rosa da marca. Segundo Lauren Proud, vice-presidente de marketing global da Rosco, durante a produção do filme em 2022, a pandemia atrapalhou a cadeia de suprimentos global de uma série de produtos, incluindo a famigerada tinta rosa.

Além disso, a empresa ainda estava se recuperando de um congelamento profundo que cobriu sua sede no Texas, no início de 2021, e danificou materiais vitais. Portanto, a essa altura, a Rosco já operava com menos quantidade de tinta rosa que o normal. “Havia essa escassez e, então, demos a eles tudo o que tínhamos. Não sei se eles podem reivindicar todo o crédito”, afirma Lauren ao Los Angeles Times.

Esgotando ou não a tinta rosa do mundo, a produção parece ter sido bem-sucedida em recriar o universo da boneca. Segundo a diretora, essa atmosfera lúdica era fundamental, como uma forma de nunca esquecer o que a fez amar a Barbie quando era criança. Para traduzir esse mundo dos sonhos para a tela, Greta contratou uma equipe londrina por trás de cenários de época, como Orgulho e Preconceito e Anna Karenina.

Como nem Sarah, nem Katie tiveram uma Barbie antes, precisaram encomendar uma Dreamhouse no e-commerce, a fim de capturar sua essência. “A escala era bastante estranha”, lembra Katie. Para se ter uma ideia, os ambientes são 23% menores do que a escala humana tradicional. “O teto fica bem perto da cabeça e são necessários apenas alguns passos para atravessar a sala. Tem o estranho efeito de fazer os atores parecerem grandes no espaço, mas pequenos no geral”, afirma Greta.

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Fonte: Revista Casa & Jardim

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