Luiz Gustavo Pacete
Levantamento do Grupo Consumoteca mostra que universo virtual não é uma realidade para jovens brasileiros
O metaverso, conceito sem uma definição única, mas que reúne várias tecnologias e experiências, entre elas VR, AR e games, terá um salto nas receitas que movimentará até 2025. No entanto, ele ainda representa um grane desafio para se concretizar. De acordo com a pesquisa “Geração Z pelas lentes latinas”, realizada pelo Grupo Consumoteca, empresa de pesquisa e inovação, com dois mil jovens da Argentina, Colômbia, Brasil e México, entre 17 e 24 anos e pertencentes às classes A, B e C, o metaverso ainda não é uma realidade tão próxima.
O levantamento mostra que apesar de ser um tema que está em voga, 58% dos brasileiros já ouviram falar sobre metaverso. Nos outros países latinos, essa porcentagem é ainda menor, sendo 38% na Argentina, 41% na Colômbia e 45% no México. Mesmo entre os que já estão inteirados sobre esse universo virtual, ainda não imaginam o que essa tecnologia trará de impacto nos próximos cinco anos. Vinte oito por cento dos argentinos não acreditam que serão impactados pelo metaverso. Isso acontece também com 21% dos colombianos e mexicanos. Já no Brasil, apenas 19% têm essa mesma percepção. Para 7% dos colombianos e mexicanos, essa tecnologia não impactará em nada, sendo assim também para 11% dos argentinos e 8% dos brasileiros.
Entretanto, 45% dos jovens mexicanos acreditam que o metaverso impactará em partes, 40% dos colombianos têm a mesma percepção e na sequência vem a Argentina (36%) e o Brasil (35%). Na verdade, os brasileiros são os que mais acreditam nos impactos que o metaverso pode trazer (31%). Na sequência estão Colômbia (25%), México (23%) e Argentina (20%). “Isso acontece por vários motivos. Um deles é porque fica difícil abraçar a narrativa de que o metaverso será um agente de disrupção, já que o acesso de internet de qualidade ainda é uma questão”, explica Marina Roale, head de insights do Grupo Consumoteca.
Na pesquisa, 78% dos brasileiros avaliam bem o próprio acesso domiciliar de internet, enquanto 69% dos argentinos, 67% dos colombianos e 70% dos mexicanos acham o mesmo. Fora isso, os equipamentos tecnológicos que são necessários para “viver” nesse universo virtual ainda não são tão acessíveis assim. Apenas 6% dos mexicanos e brasileiros e 5% dos argentinos e colombianos têm óculos de realidade virtual.
Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-tech/2023/02/metaverso-ainda-e-promessa-distante-para-jovens-brasileiros/
Fonte: Forbes
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