A comunidade global de licenciamento é alimentada por um grupo incrível de profissionais cujas diversas origens e energia criativa impulsionam a inovação e a excelência. A cada semana, traçamos o perfil de um desses profissionais nesta série em andamento.
Iniciaremos com Dr. Márcio Costa de Menezes e Gonçalves, Sócio Proprietário da MG Advogados, Coordenador da Comissão de Repressão às Infrações & CNCP, da ABPI – Associação Brasileira de Propriedade Intelectual, Presidente do Instituto do Capital Intelectual – ICI, Diretor Jurídico da Associação Brasileira de Licenciamento – ABRAL, Diretor de Defesa Comercial do SICETEL/ABIMETAL, autor do livro “A Pandemia da Pirataria”. Foi o primeiro Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria , do Ministério da Justiça, nos anos de 2005 e 2006.
- Como você entrou no licenciamento (ou como o licenciamento encontrou você)?
Através dos trabalhos que executo de combate à pirataria de marcas e personagens, e proteção dos ativos intangíveis das empresas que assessoramos. A pirataria, talvez seja a maior vilã do segmento do licenciamento.
- Qual é a sua rotina na posição atual?
Coordeno um grupo de advogados(as), que registram marcas e direitos autorais, que combatem o uso desautorizado de propriedades imateriais, nos universos online e físico e que também cuidam de contratos envolvendo licenciamento de marcas e personagens.
- Qual é a sua maior realização pessoal ou profissional?
Do ponto de vista pessoal, sem qualquer dúvida, os meus três filhos, e do ponto de vista profissional, ser o fundador de um escritório de advocacia que pensa digitalmente, com profissionais muito bem preparados e atualizados e com clientes que muito nos orgulham.
- Quais são as tendências ou mudanças mais significativas que você viu no negócio nos últimos anos?
As novas tecnologias obrigaram os profissionais a se atualizarem. O ritmo de mudanças, atualmente, é desenfreado, e precisamos estar atentos a elas, entendendo como elas podem nos ajudar.
Em relação à gestão de pessoas, vejo uma mudança acentuada, principalmente após o final de epidemia da Covid. A forma de relacionamento mudou, e preocupação de se cuidar da saúde mental dos nosso colaboradores, ficou mais necessária. Qualquer líder deve ter atenção às pessoas, afinal nossos colaboradores são pessoas e nossos clientes também o são.
Capacidade de adaptação, é algo que merece ser visto também.
- O que te mantém acordado à noite? Qual é o seu maior desafio atualmente?
Graças a Deus, não sofro deste mal, mas as minhas preocupações estão muito ligadas aos desafios de gerir um negócio em expansão, no qual os nossos(as) colaboradores(as) dependem do sucesso de nossa operação.
Nosso maior desafio atualmente é crescer, com consistência (em número de colaboradores e de faturamento), sempre preservando um ambiente de trabalho muito agradável e de respeito, cultivando as parcerias espontâneas.
- Na sua opinião, qual é a principal habilidade que todo executivo de licenciamento deve ter para ter sucesso?
Acredito que entender o negócio, como um todo; mercado de atuação, propriedade e produto escolhido, negociações comerciais, aspectos jurídicos, principalmente os contratuais e de Propriedade Intelectual, entre outros.
- Qual foi o melhor conselho que você já recebeu ou qual é a sua frase favorita?
“Nada convence mais do que a verdade.”
- Qual é o seu case de sucesso favorito no licenciamento?
Combater a pirataria de marcas genuinamente brasileiras é algo que nos atraia e faz parte do DNA do nosso escritório. Muitas marcas e personagens que defendemos são verdadeiros casos multinacionais, e o desafio de lidar com isso, muito nos entusiasma.
- Se você não estivesse no mercado de licenciamento, o que estaria fazendo agora?
Provavelmente atuando em uma área do Direito mais chata do que esta, ou tocando um violão à beira da praia…
- O último produto licenciado que comprei foi… ?
Maça da Turma da Mônica para o meu filho, na manhã de hoje.
Fonte: Abral – Licensing International